Uma companhia inesperada
Ainda não fiz o presépio (ainda está por fazer). O fim-se-semana parece que não chega para nada; parece que o tempo não estica.
Ontem, num bocadinho ao final do dia, decidi ir apanhar musgo. Durante a semana chego a casa de noite e é coisa impossível de fazer.
Mas não estava à espera de ter companhia. Os príncipes nenhum se ofereceu para me acompanhar. Mas, mal caminhei alguns metros, tinha um gato de uma vizinha à espera. E, lá foi ele atrás de mim.
Estive ainda muito tempo no pinhal. Como cortaram muitas árvores, há pouco musgo. No entanto o meu companheiro nunca me abandonou. Saltava, corria, subia a árvores, enrolava-se nas minhas pernas. Se tivesse oportunidade subia para o meu colo. Uma companhia perfeita.
No fim, eu voltei a minha casa e ele foi para a dele.