Noite de Bruxas
Este ano não fizemos nada de especial.
No entanto, há sempre algo que gostamos de colocar na noite mais assustadora do ano, a enfeitar a casa - uma abóbora.
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Este ano não fizemos nada de especial.
No entanto, há sempre algo que gostamos de colocar na noite mais assustadora do ano, a enfeitar a casa - uma abóbora.
Ontem, no carro, a falar com o Mini sobre a indumentária que iria vestir hoje no Halloween, ele questionou como iria com o cabelo.
Eu disse-lhe que teria que colocar gel, pois um verdadeiro Drácula anda sempre bem penteado, não anda de caracóis ao vento.
Ao que ele respondeu:
" - O ano passado fui vestido de quê?"
Eu respondi: " - Águia assassina."
Ele, continuou:
" - Pois, águia assassina. Ninguém se veste de águia assassina, mas eu vesti-me. Fui diferente. Por isso, este ano sou um drácula com caracóis. Não ponho gel. Vou com os meus caracóis."
Posso acrescentar que me calou. O miúdo tem razão.
Temos que ser diferentes e aceitar as nossas diferenças.
Hoje temos um príncipe que passou a Conde - o Conde Drácula.
Comprei a capa, a um bom preço, com os dentes, aproveitei uma camisa branca (já foi dos gémeos) na qual cozi renda nos punhos, aproveitei umas calças de outro fato de carnaval, fiz um folho para prender no peito e, sai um Conde Drácula em dia de Halloween. Os dentes são grandes demais para o pequeno conde.
O pai tratou da maquilhagem.
Assim temos um rapaz feliz a divertir-se neste Dia de Bruxas.
(O Afonso também queria, mas na escola dele os meninos já não se fantasiam. É pena! Ia um pouco triste.)
Este ano não estou com grande motivação para o halloween. Eu sei que os príncipes gostam, mas ando cansada e por isso nada vamos fazer de especial este ano.
Mas, os mais pequenos queriam ir mascarados para a escola (normal). Tenho alguns fatos lá em casa, por isso, nem me preocupei muito com fatiotas. O Afonso tornou a levar o fato do ano anterior, sem fazer ondas. Ficou feliz.
Já o Mini queria ir de morcego. Quando soube que não havia o fato, amuou. Amuou, chorou, disse que não ia à escola. Sugeri que fosse de águia, mas sem grande paciência para o motivar. O pai (nestas coisas o meu marido é bem mais paciente) lá o convenceu a experimentar o fato. Quando ele se viu com o fato ficou feliz, esqueceu o morcego. Por isso, foi de águia. Águia assustadora, claro.
Ver se no carnaval estou com mais entusiasmo e lhes faço um fato com tempo (fica a promessa).
O Afonso tinha-me falado num trabalho para a escola: de uma garrafa de plástico tinha que fazer alguma coisa para o Dia de Bruxas. Mas, eu nunca mais me lembrei...
Hoje, à hora de almoço o assunto saltou. Ups! E agora???
Bem, não gosto de deixar os príncipes ficarem mal, por isso, pensei logo numa tarde muito atarefada. Mas, nem foi tão mau assim.
Costumo guardar sempre uma garrafa de sumo para depois reciclar o óleo usado. Garrafa já tinha. Próximo passo procurar ideias.
Ideia descoberta, há que colocar em prática. Tenho sempre olhinhos em casa para algo que seja necessário (um elemento - OK). Descobri umas gazes antigas (mais um elemento - OK). Agora só colocar mãos à obra.
E, o resultado final:
Amanhã o Afonso tem a sua garrafa pronta para levar para a escola.
Vamos ver o que nos reserva 2017.
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