Hoje convidei uma amiga para a festa dos meus 100 anos. Ela que é mais velha respondeu que aceitava:   [ela é a azul, eu a laranja, porque ela é mais alta que eu]   Somos umas queridas.   

Amigas de algum tempo, mantínhamos o contacto em almoços rápidos. Mas depois veio o covid. Terminaram os almoços. Um ou outro email trocado de quando em vez. Nunca mais houve oportunidade para os almoços.  Há pouco mais de um mês mandei e-mail. Propus um jantar. Revistas as agendas, marcado para dali a um mês. Foi na passada sexta-feira o jantar, em Braga. Bem, que saudades. As horas voaram. Nem tivemos tempo para mais nada a não ser conversar. Que bom momento, mas sem registo (...)

Há pessoas que estão no nosso coração para sempre. Anos passam sem as vermos, mas estão lá sempre como se as tivéssemos visto ontem. Hoje recebi um miminho de uma amiga para a eternidade.     Fiquei tão feliz  Obrigada Hélia.  

Uma amiga hoje deu-me uma noticia triste, como é uma pessoa muito próxima fiquei com aquele aperto na garganta... Aquelas noticias que nunca esperamos. O que vai acontecer já se sabe, mas há a dúvida do tempo...    [desenho do João]  

O tema desta semana é:  Amizades do coração     As amizades da adolescência serão sempre as amizades do coração. Embora estejamos longe, raramente falamos, sabemos que estamos todas no coração umas das outras. Como se nunca tivesse havido distância, nem o tempo passasse por nós. Um dia velhinhas, lá estaremos de novo juntas.   

Hoje de manhã, quando peguei no telemóvel vi este texto que uma amiga mandou.  A amizade é mesmo isto, é para sempre.      Até me veio uma lágrima aos olhos pela bela amizade que eu e umas amigas temos há anos, mesmo que a distância seja grande. Uma lágrima de saudades, uma lágrima de felicidade. Adoro-vos miúdas.