Num mundo imaginário
Frei Simão, um ermitão, vivia numa gruta numa floresta ancestral. Poucos bens tinha. Uma pequena lanterna, uns chinelos e um bom manto o abrigava do frio.
Pelo menos uma vez por ano, em dia de Santa Luzia, estivesse sol ou a chover, gostava de caminhar até à igreja do povoado próximo. Ia bem cedo. O caminho ainda era longo. Voltava feliz ao final do dia ao seu refúgio. As energias estavam repostas.