No meio do nada
Ontem, final da tarde, liguei ao meu marido para saber se já estaria perto de casa para ir buscar o Afonso à escola. Estava ainda distante. E estava tudo bem, tudo dentro da normalidade.
Fui, como habitual, buscar o Afonso a pé. No regresso o meu marido liga-me.
Estava algures parado (para mim seria algures no mundo), porque o carro estava a perder gasolina. Tinha colocado gasolina em Viana do Castelo e já estava quase sem gasolina, tinha feito mais ou menos 15kms.
Cheguei a casa, peguei no carro e lá fui eu. Saí de dia, cheguei ao pé dele de noite.
Não sabia bem onde estava. No meio do escuro lá consegui perceber que era o carro dele que estava parado num larguinho que há ao lado da estrada. Ainda estava no concelho de Viana do Castelo. Estava parado num local de montanha, onde fica muito escuro de noite.
O cheiro a gasolina era evidente e o fio que descia atrás do carro também.
Não queríamos se quer ligar o carro, pois com tanta gasolina por perto, bastaria uma fonte de ignição para resolver o problema definitivamente... Estacionei o meu longe!
Estava escuro, muito escuro. Além de escuro, a temperatura descia.
Depois do contacto com a seguradora, talvez 15 minutos depois, chegou o reboque. Também não saberia bem onde estaríamos, pois as indicações para o meio do nada e o algures não são fáceis de dar, mas com o telemóvel identifiquei a nossa presença.
Agora vamos lá ver o que nos espera, em termos de oficina...