Há pessoas que marcam as férias com um ano de antecedência, outras alguns meses, outras alguns dias e outras quase em cima do joelho. Imaginem onde nos situamos?

Tínhamos previsto ir determinados dias para a praia, a cadela já tinha hotel marcado e nós ainda no planeamento. Sobrou um dia depois de marcada a estadia no Algarve, mas como a cadela já estava encaminhada, decidimos ficar a meio do país um dia, assim no dia que fossemos para o Algarve seria mais fácil a viagem.

Há anos que eu e o meu marido tínhamos o sonho de ir às Berlengas. Vimos se daria para ir. Primeiro, sendo as Ilhas das Berlengas uma reserva natural, temos que pedir acesso. Poderíamos já não conseguir. Berlengas-pass obtido, para os cinco elementos que iriam, passámos à viagem. Há viagens rápidas, em barcos mais pequenos, mas como naquela zona o mar não é assim muito calmo, optámos por um barco maior. Não queríamos que os príncipes tivessem algum receio. Optámos pela Viamar. 

Chegámos a Peniche uma hora antes do barco partir. Como sempre nevoeiro. 

O barco partiu à hora. A viagem, com um mar um pouco agitado, correu lindamente para nós, mas não sei se essa será a opinião de muitos dos outros passageiros. 

Ao chegar à ilha da Berlenga ficámos logo encantados com a beleza. Se eu tinha vontade de conhecer, fiquei encantada com aquela ilha, perfeita ilha de piratas, tão bela. Percorremos uma boa parte da ilha. O sol, entretanto abriu e queimou-nos bem, mesmo com protetor solar.

A ilha tem imensas gaivotas, fomos na época em que têm filhotes ou ainda ovos ao seu cuidado. Por isso, mais que nunca, é recomendado não sair dos percursos delimitados, para não serem atacados pelas gaivotas. 

Já a meio da tarde, depois de passear pela ilha, decidimos aproveitar um pouco aquela praia de areia dourada e águas límpidas de um azul encantador. A água bem fresca.

Quase ao final da tarde a viagem de regresso.

Um sítio onde não tinha ido antes, mas que deverei voltar. Lindo.