O Mini termina o treino, e ao chegar ao pé de mim, questiona se lhe trouxe macarrons, visto que antes de entrar no treino eu lhe tinha dito que iria ao Mercadona buscar a piza que ele gosta para jantar. Ir ao Mercadona implica lhe trazer macarrons. Tendo a certeza que fui, começa a conversa sobre os macarrons. Como não gosta muito do sabor de café disse:

" - Hoje, dou-te o macarron de café, para experimentares."

Entrou no carro, arranquei e ele pegou-se aos macarrons.

Já com um na boca diz:

" - Começo sempre pelos que gosto menos."

Eu, dando conta que o de café já estava na boca dele, disse:

" - Mas não me ias dar o de café?!?"

" - Não me pediste..."

Bem, o resto da viagem foi à volta do macarron de café... ou melhor, o macarron de "com fé", pois com fé pensei que o ia comer. 

"Há várias portas na nossa vida..." e há portas e janelas que já fizeram parte da vida de alguém.

Adoro admirar a beleza das portas e das janelas, por onde me cruzo. Desta vez cruzei-me com estas janelas e portas em Ponte de Lima. Belezas que preservam o tempo. 

O Mini questionou quando seria o Dia da Mulher. Disse-lhe e questionei se queria fazer alguma coisa comigo especial, nesse dia. Ao que ele respondeu:

" - Ir comer onde tu gostas e ir às compras contigo, pois sei que gostas de comprar coisas para mim."

A simplicidade representa também um grande amor. 

O Mini depois de não ter aula de matemática:

" - Agora já não gosto tanto de matemática."

" - Porquê? Gostavas tanto!"

" - O professor não me deixa participar. Gosto mais da aula de ciências onde me deixa participar, mesmo não gostando tanto desta matéria."

Entendo o professor, porque tem que dar oportunidade a todos. Mas também entendo o lado do Mini, pois quer participar. 

E aos poucos, de forma muito suave, no meu quintal vão surgindo flores.

E hoje os meus quilinhos de açúcar chegam aos 22 anos.

Parabéns meus príncipes