Dia das Bruxas
Que as há... dizem que sim!
Os seres assustadores que já passaram por esta casa, hoje já adultos
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Que as há... dizem que sim!
Os seres assustadores que já passaram por esta casa, hoje já adultos
Cresci num lugar onde antes de nascer já tinha nome. Nasci numa aldeia onde as famílias têm alcunhas. Melrinha era o meu nome, pois pertencia à família dos Melros.
Quando era pequenina, se me quisessem ver enfurecida era me chamar "Melrinha". Detestava que me chamassem assim. Eu era Anita e não Melrinha.
Mas nós crescemos e mudamos...
Hoje ao ouvir a sinfonia de final de tarde dos melros lembrei-me da "Melrinha". As pessoas que me chamavam assim já faleceram. Agora tenho muito orgulho em ser Melrinha, mas já ninguém me chama assim. Infelizmente não tive mais "melrinhos", pois os meus filhos, como cresceram noutro local, já nem conhecem a família dos Melros. Provavelmente esta será para eles uma história de um passado distante, que nada lhes dirá.
Um Melro é mais que um pássaro, é um memória distante da minha infância.
Ontem, contava a uma amiga, como um técnico de radiologia tinha agido quando o Mini foi fazer o RX e não tínhamos a certeza se teria ou não o braço partido.
O técnico fez um excelente atendimento e preocupou-se verdadeiramente com o Mini.
Ela comentava:
" - Merecia uma caixa de bombons!"
Eu não digo que não merecesse, mas não estaria a fazer o trabalho dele? Não devemos todos, no nosso trabalho, nas nossas tarefas, fazer o que nos é devido? Claro que há pessoas que se destacam, nos apelam ao coração, mas todos os dias passamos por pessoas que fazem a sua tarefa com rigor, seja no café, no supermercado, no comboio, no hospital, na recepção da escola... Porque não oferecemos uma caixa de bombons àquele senhor que de forma alegre nos cumprimenta e nos coloca gasolina no automóvel, mas que achamos que está só a fazer a sua tarefa. E, está.
O que acham sobre isto?
O Mini quando terminou o treino, disse que lhe doía muito o pulso, tinha caído sobre o mesmo e estava com muitas dores. Isto aconteceu na 2ª-feira, ao final do dia (há uma semana). Tinha-lhe prometido jantar no KFC, questionei se queria ir, ele disse que sim.
Levei-o a jantar no KFC, mas volta e meia deitava-se sobre a mesa com as dores. Comeu um pouco e pediu para vir comer o resto para casa. Não estava bem com as dores.
No dia seguinte acordou com o pulso um pouco inchado, cheio de dores. Ao final da tarde, ainda com dores liguei com o clube. Foi aconselhado a ser visto pelo fisioterapeuta, que o viu no dia seguinte. Pelas dúvidas, o médico do clube mandou fazer um RX. Na 5ª-feira fez um RX e o técnico achou que algo poderia estar menos bem, por isso, fomos ao hospital de Braga, onde foi diagnosticado o traumatismo no rádio, do braço esquerdo. Engessado ficará assim quase até meados de novembro.
O rapaz mais calmo da família foi o primeiro a usar gesso, nem eu, nem o pai, nunca usámos gesso.
Agora é esperar que o braço, mais especificamente o osso, sare devidamente. Enquanto isso, há uma série de atividades que não poderá fazer...
A simplicidade de uma pequena flor silvestre para vos desejar bom fim-de-semana.
O marido chegou com a surpresa. Nunca tinha visto e fiquei entusiasmada.
Os ovos foram divididos, mas a recompensa do interior seria para mim. Mas que bela decepção. Vale mais a caixa que o pequeno boneco, em borracha a imitar Playmobil.
Ficam sugestões: dentro de um ovo, em vez do boneco decepcionante, uma galinha, um cão, um gato, mas um verdadeiro boneco Playmobil.
Só vale mesmo pela caixa...