Anita e as Flores
Último fim-de-semana de 2023.
Passei para vos desejar o melhor em 2024. Sejam felizes.
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Último fim-de-semana de 2023.
Passei para vos desejar o melhor em 2024. Sejam felizes.
Mais um ano complicado para esta família, mas chegamos ao fim com esperança no futuro:
JANEIRO
Fui a Lisboa, num pé e vim noutro, para ver Michael Bublé. Excelente concerto.
O príncipe mais velho estava na Alemanha em ERASMUS.
FEVEREIRO
O Erasmus chegou ao fim e o príncipe mais velho regressou a casa, depois de alguns meses na Alemanha.
Mês de aniversário dos gémeos que chegaram às 2 dezenas.
O Carnaval também foi bem aproveitado cá em casa, tendo cada um dos príncipes mais novos escolhido a sua máscara. O Mini de Infante D. Henrique. O Afonso de Peaky Blinders.
MARÇO
O meu mês favorito do ano, ou não fosse o mês em que nasci.
O meu marido foi à Polónia passear.
No dia dos meus anos fui até ao Porto, só para ser diferente.
ABRIL
Na Páscoa fizemos um piquenique em família e aproveitámos para passear pelo Gerês.
Foi mês de corridas para o maridão, que também chegou ao meio século. A sua festa de aniversário foi a risota com as prendas.
Também fizemos anos de casados e tirámos um tempinho só para nós. Fomos até Vizela. Um dia muito bem passado, que terminou no dia seguinte com uma passagem pelas termas.
Nas férias da Páscoa o Mini teve um campeonato de futebol e ficaram em 2º lugar.
MAIO
Andámos a apoiar a equipa da terra, o Vilaverdense, para ver se conseguia subir à segunda divisão.
Muitos trabalhos para a escola. O fim do ano lectivo estava próximo.
JUNHO
Continuámos na saga do apoio ao Vilaverdense. Por fim na 2ª divisão.
O marido fez vários trails e eu aproveito sempre para conhecer os lugares, fazendo caminhadas.
Fui com o Mini ao S. João, ele já não se lembrava. Uma saída de mãe e filho.
O príncipe mais velho chegou aos 22 anos.
Fim do 1º ciclo para o Mini. Fim de anos naquela escola como encarregada de educação.
JULHO
Mês das férias. Fomos conhecer a Ilha das Berlengas e adorámos. O escaldão que apanhámos é que ninguém gostou. Depois passámos uns dias no nosso lugar de eleição - Carvoeiro - Algarve. Este ano demos um salto a Silves enquanto lá estivemos. Escolhemos sempre um lugar diferente.
Foi marcada a operação do Afonso, uma decisão complicada. Foi para a lista de espera, qualquer dia lá chegará a vez dele.
O Afonso, fez 14 anos. Mudou tanto, agora está um adolescente mal disposto e carrancudo. A palavra mais usada - NÃO.
AGOSTO
O Mini chegou a uma dezena em termos de anos. O lugar que tínhamos pensado a festa estava ocupado e partimos para o plano B, arranjado à última da hora. Teve um bolo lindo com um dos animais que mais gosta - capivara.
Mas no dia antes dei uma queda enorme em Braga e tive que ir para o hospital.
O Afonso foi fazer um estudo genético na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Mais uma decisão complicada. Foi uma mês que fomos algumas vezes ao Porto a consultas, eu e o Afonso.
SETEMBRO
Os príncipes voltam à escola. Só o Mini mudou de escola. Começa também as aulas de música na Academia.
O Mini volta aos treinos no Vilaverdense. Mudaram os responsáveis e as coisas não começam a correr bem. O Mini fica lesionado no futebol.
O meu marido, em Ponte de Lima, num trail, fica em 2º lugar na sua faixa etária.
OUTUBRO
Se os treinos não estavam a correr bem para o Mini no Vilaverdense, depois de falar com o responsável nada muda.
Decidimos dar a hipótese ao Mini de mudar. Ele tomou a decisão e foi treinar para o S.C.Braga. Mudou completamente. A alegria de treinar voltou.
Festa de despedida na empresa dos criadores da mesma, onde trabalho há 18 anos. Momento emotivo.
Mês em que houve cheias, o marido ficou preso no meio de um enxurrada e foi uma noite complicada para ele chegar a casa.
Terminámos o mês com a Noite das Bruxas. Este ano bem simples.
NOVEMBRO
O Mini já tem a trompa e já toca alguma coisinha.
Comemorei o São Marinho, numa prova de trail do maridão, numa freguesia de Famalicão.
Os príncipes mais novos descobrem uma nova paixão - o xadrez.
DEZEMBRO
Logo no primeiro dia do mês fomos visitar a cidade Natal de Vigo. Nunca vi tantos portugueses num sítio. Passeámos na cidade e foi um dia bem diferente, mas os príncipes mais novos nem ouviram assim falar tanto espanhol, como esperavam.
A árvore de Natal este ano foi feita mais tarde. O marido e a nora trataram disso.
Mês que tivemos que tomar decisões importantes a nível financeiro. Várias compras sempre adiadas tiveram que ser feitas.
O Mini foi o Gverreiro do Mês, no seu grupo de formação do S.C.Braga.
Assistimos ao primeiro concerto de coro do Mini.
Natal em família. No dia 25, antes da abertura das prendas, tudo foi acordado com megafone.
E para terminar o meu ano - sai uma constipação!
O meu marido chega a casa e diz-me:
" - Trouxe tudo o que estava na lista."
" - Que lista?" - questionei eu.
" - A que me enviaste!"
" - Mas eu não enviei nada!?!" - respondi
A lista era de 20 de dezembro. Chegou uma semana mais tarde
E no dia de Natal a princesa cá de casa fez 5 anos.
[deveria ter escrito este post há 2 dias]
26 de dezembro de 2004 tudo mudou. Dia em que fui acordada com a notícia que na Indonésia tinha havido um terramoto muito mortal, devido ao tsunami que provocou. Mas porquê este facto? Foi o momento que me marcou pelo que o ano seguinte traria.
26 de dezermbro seria o fim de um belo Natal em família. Natal em família, como a conhecia desde que nasci. Os príncipes, ainda só três, eram pequeninos. O Diogo tinha 3 anos, os gémeos quase 2. Um Natal perfeito, na aldeia que me viu crescer. Alegria, partilha, conversas à volta da lareira. Os meus pais, nada dado a essas coisas mais caras, até ofereceram uma bicicleta ao Diogo. Um Natal memorável. Pena os príncipes serem tão pequenos que já não se lembrarem.
Dia 26 tudo mudou, não sei se quando há uma desgraça no mundo algo muda. Em junho, do ano seguinte, falecia o meu pai. Quem ficou não foi capaz de manter a família unida. A separação foi evidente.
Para nós o Natal mudou, criámos a nossa rotina, o nosso Natal, que adoro, mas cuja família passou a ser só nós os 5, depois 6, depois 7. Cada ano há sempre alguém que se junta. Vem quem vier por bem, com vontade de partilhar esta nossa tradição. Um Natal cheio de entusiasmo, alegria e muita euforia. Mas a família não é a mesma. Esta é a família que eu e o meu marido criámos, vimos crescer e pretendemos manter por muitos anos, venha mais um elemento, mais dois, mais três, ...
Para trás ficaram as memórias daquele Natal feliz em 2004.
É preciso saber manter a família, ser o elo de ligação e não o elemento de separação. Foi isso que ficou.
De repente outras famílias se formaram.
A todos os clientes do tasco um Bom Natal.
Que estejam presentes na vida de quem mais gostarem