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Só descansamos quando temos boas notícias. Hoje foi o dia desse descanso.
No carro, a pensar que boa notícia recebemos, sem dar conta ouvia o Hino da Alegria. Nem de propósito. 
Ficaram para trás meses de alguma angústia.
Parece que a primeira caminhada do ano passa sempre pelo rio Homem.
[2023]
[2020]
Comparando as fotografias de 2023 e de 2020. O que separa estes anos:
- Covid19
- Teletrabalho
- Escola em casa
- Guerra Ucrânia
- Seca
- Crise económica
E tantas outras coisas que estes anos têm tido de marcantes e negativos.
[2023] [2020]
Independentemente de tudo, a beleza natural mantém-se. Parece que os anos não passaram por ali.
E de repente uma grande algazarra. A cadela a correr desenfreadamente por casa e um rapaz a correr atrás dela, gritando:
" - Ai, o Quem! Ai, o Quem!"
O Tiago estava a dormir, de repente ouviu o guizo do gato, ouviu a cadela a correr e pensava que era a cadela que andava atrás do gato. Saltou da cama e foi atrás da cadela, na tentativa de salvar o gato. Na realidade a cadela corria só de um lado para o outro, feita louca em casa.
Quando acordamos nem sabemos o que se passa, mas reagimos. 
O dia em que me senti um grão de areia no deserto. Aquele que não faz qualquer diferença, a não ser ser só mais um.
No sábado, o meu marido levou o carro à inspeção. É coisa que odeio acompanhar, pois é um bocado de tempo que fico ali num descampado, num parque industrial, sem nada para fazer.
Lá me convenceu a ir com ele:
" - A esta hora não está lá carro nenhum."
Nenhum para ele acredito que possa significar menos de 100, pois quando chegámos eram bem mais de 20 carros à nossa frente.
Ele já com medo de ouvir os sinos da sé a alguma distância de Braga, despachou-se a tratar da papelada inicial. Nada melhor que fugir...
Eu, sem nada para fazer, procuro por ali sempre algo para fotografar. Uma forma de ocupar o tempo. Desta vez descobri estas hortenses já meias secas:
O que se faz para matar o tempo. 