Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Não me canso disto

Uma nova porta para o mundo...O meu MUNDO.

Não me canso disto

Qua | 31.08.22

Os ventos sopram

Anita

Podiam ser os ventos da mudança, mas não sei qual o rumo que trarão. De qualquer forma sinto-me impotente e fatigada para ir contra o vento... deixo-me ir! Espero os dias de calmaria para equilibrar a mente e ver se os ventos mudam. 

Sinto-me no meio de espinhos grossos e espetados, que me trazem desconfiança e pressão constante. Espinhos tão fortes que me tiram a vontade de mexer. 

 

Não_me_canso_disto_cato.jpg

 

Preciso que os ventos mudem 

 

Qua | 31.08.22

Dia dos Blogues

Anita

Aquele espaço onde tento preservar o que de melhor acontece na vida desta pequena família. Um espaço onde partilho as nossas aventuras. 

Já tenho este espaço, este tasquinho, há 12 anos, mas continua a fazer sentido para mim, por isso Não me Canso Disto.

 

Não_me_canso_disto_eevee.jpg

 

Um feliz dia para todos os que continuam a tratar dos seus cantinhos, dos seus blogues. 

 

Ter | 30.08.22

Estado... sem saúde

Anita

Não_me_canso_disto_anita.JPG

 

1974 ainda antes da famosa revolução nasci.

Nasci em Lisboa, porque os meus pais assim acharam melhor, mais seguro, e dias antes foram para perto do hospital, não fosse acontecer alguma coisa. Queriam garantir que tudo corria bem. Nasci a mais de 100kms de onde viria a viver.

Nessa altura, a maior parte dos bebés nasciam na Nazaré. Mas também havia quem nascesse em Alcobaça, Leiria, Caldas da Rainha ou mesmo Coimbra. Já era comum as crianças nascerem num hospital. Nessa altura não havia profissionais de saúde suficientes e as maternidades abriam e fechavam, consoante as suas capacidades. 

A mortalidade infantil ainda era grande e haveria um grande caminho a percorrer, para que as condições melhorassem e a mortalidade infantil reduzisse. Chegámos lá... mas... (porque tem que haver sempre um MAS!?)

 

48 anos estamos mal de novo. Retrocedemos imenso em termos de cuidados de saúde. Grávidas viajam quilómetros para ter o seu filho, a mortalidade infantil disparou de novo, morrem grávidas, não há profissionais de saúde suficientes para apoiar os nascimentos que cada vez são menos. As maternidades abrem e fecham a um ritmo sem par. Em 1974 nasciam imensas crianças neste país à beira mar plantado. Em 2021 nasceram menos de metade. 

Como chegámos a este ponto?!?

Estar grávida não é doença, mas é um processo longo de receios, sempre na esperança que tudo corra bem. Agora já nem na hora do nascimento, no local e no apoio se tem a confiança e certeza necessárias. Mais uma angústia para as grávidas.

Em termos de saúde estamos muito mal. Nunca pensei que um retrocesso fosse possível...

Será o covid o responsável? Será???!!

 

Pág. 1/9