O Mini queria andar de bicicleta. Queria... mas não andou assim tanto!

Aqui perto temos um pequeno percurso para andar a pé, em Caldelas. 

Fui eu, o marido e os príncipes mais novos.

O percurso (Percurso do Alvito), não muito grande, é bastante agradável pois tem muitas árvores, alguns moinhos preservados e é sempre ao longo de um pequeno ribeiro - ribeiro do Alvito.

Os príncipes ainda tiveram direito a uma boa porção de amoras que o pai lhes apanhou. O Mini comeu-as de uma assentada. O Afonso comeu de forma a saborear cada uma.

Uma boa caminhada ao final da tarde.

No sábado fomos com o Mini comprar sapatos. No domingo com o Afonso. Não quiseram ir no mesmo dia.

Esta fase de covid fez com que os pés deles crescessem e deixassem de ter sapatos, ou melhor, sapatilhas. 

O Mini passou do 28 para o 30. Incrível como o pé cresceu. Ainda bem que o levei, senão teria comprado o 29. Claro que depois teria que ir trocar. Eu odeio trocas...

O Afonso calça agora o 36.

Era urgente lhes comprar algo de jeito para calçarem. As sapatilhas que tinham estavam super apertadas e foram para o lixo.

Caminha com uma lanterna na mão. O futuro explora-se lentamente.

Caminhar atrás de alguém de leva uma lanterna, quando não se conhece o caminho, trás medo, indecisões.

A luz não se acende. A luz da lanterna não é suficiente. Bate-se com a cabeça na parede muitas vezes. Tropeça-se a cada passo. Cai-se, desvia-se. O desconhecido, a escuridão faz abrandar. Quem está atrás pode ficar no caminho, cair, ir por outro caminho. 

Quem caminha à frente mais que iluminar para a frente, tem que direcionar a luz para todos os lados. Caminhos alternativos existem e podem não ir dar todos ao mesmo lugar.

Assim é o futuro. O futuro é sempre incerto. A incerteza é a escuridão. Às vezes não é fácil caminhar.