Qui | 09.08.12
Por Terras de Santa Maria
Anita
Lá fomos nós, mais um ano, a Santa Maria da Feira, à feira medieval.
Este ano fomos os 6. O príncipe mais novo de carrinho para não se cansar (que inveja), os outros com a sua pulseirinha, não se fossem perder e lá entrámos de novo em terras de Santa Maria.
Este ano acho que estava mais gente que nos anos anteriores. Mesmo assim vi gente conhecida, o que me impressiona sempre, com tanta gente ainda conseguimos ver alguém que conhecemos.
Tínhamos decidido que da próxima iríamos ver uma Liça, e lá fomos este ano ver a Liça. Os príncipes adoraram, mas para o príncipe mais novo foi o máximo. Ver os cavaleiros, os cavalos, as lutas com espadas... a sua imaginação deveria estar ao rubro. Nunca o tinha visto bater palmas por nada, e, ali estava ele a bater palminhas todo feliz e empolgado com o espectáculo. Esteve bem atento do início ao fim.
Foi muito giro o espectáculo, uma risota pegada, nada de muito sério, bastante descontraído. Houve um momento, no entanto, muito sério, quando um cavalo deixou de colaborar e se dirigiu de costas para a bancada. Felizmente não ficámos na 1ª fila, por isso, não entrámos em stress.
Os príncipes mais velhos também gostaram da Liça e irão sempre de certo se lembrar que em 1190 e tal existiu em Portugal um rei que se chamava D. Sancho I. Estas coisas lúdicas têm também a sua parte de ensino.
Voltas, voltas e mais voltas. Andámos lá 7 horas, o que na realidade se passou num instante.
Por mais feiras medievais que vá, nenhuma, mas mesmo nenhuma, se aproxima de Santa Maria da Feira. Vale mesmo a pena visitar. Nada é feito ao acaso. Há sempre animação, pessoas trajadas à época, espectáculos, tudo. Até têm o cuidado de colocar uma zona com jogos da Idade Média, que os miúdos adoram, para as crianças. Nada é deixado ao acaso.
Quando estávamos para vir embora ia começar um espectáculo sobre as conquistas de D. Sancho I aos Mouros, e lá esperámos. O povo era mais que muito e pouco vi ou nada... Valeu-me uma dor de costas e uma dor nas pernas, porque fui pegando, ora num, ora noutro gémeo, ao colo para que conseguissem ver alguma coisa. Eles já não são propriamente penas e quase uma hora nisto, foi a machadada final...
Quando chegámos ao carro, que este ano ainda ficou mais longe, estava de rastos. Os príncipes adormeceram logo e eu vim toda a viagem a tentar manter a pestana aberta.