E, lá fomos nós de novo rumo ao... Gerês. Voltinhas, curvas e mais curvas, descidas e subidas, mas vale sempre a pena.
Depois de passarmos a barragem da Caniçada, São Bento da Porta Aberta, chegámos ao Campo do Gerês.
Já necessitávamos de esticar as pernas e talvez comer alguma coisa, aproveitámos o belo espaço do Parque Nacional para parar.
Os miúdos tinham levado umas bolas e aproveitaram o momento para jogar à bola.
Tudo a correr bem. Enquanto uns jogavam à bola, outros aproveitavam o belo dia, o sol, a paisagem, a beleza e a calma circundante (foguetes só muito longe, quase nem se ouviam.)
Até que ouvimos um estalo, logo de seguida o som estridente do choro do príncipe mais novo. Ao correr atrás de uma bola, colocou um pé (melhor, a perna) num buraco quase dissimulado que existe num edifício do Parque Nacional. Mas que perigo está ali! O príncipe mais velho, quando corria para socorrer o irmão, caiu na mesma ratoeira, torceu o pé, ficou descalço e com a perna negra e magoada. O João, foi buscar mais abaixo a bola que o Afonso ia atrás, eis que, havia outro buraco, também este dissimulado, outro a magoar-se. Caiu, esfarrapou um joelho. 3 magoados, mas o pior o Afonso. Um hematoma na cabeça, uma perna negra, nariz arranhado. Chorou imenso, tadinho.
Após o acalmarmos, e o João também deixar de se queixar, seguimos viagem.
Tornámos a parar na barragem de Vilarinho das Furnas. Houve a tentativa dos pai e dos príncipes mais velhos descerem o escadório da barragem até ao fundo, onde saia a água em jacto com grande pressão. Desistiram no primeiro patamar.
Próxima paragem Brufe.
A água corria de forma límpida e bela, numa rigueira. Os príncipes ao verem aquela água, pediram logo para colocar os pés. "- Mãe, só os pés?" Mas, límpida, não representa quente. Por isso, pouco tempo aguentavam lá os pés. Logo desistiram, optando por brincar com barquinhos feitos de folhas.
Antes, de vir para casa, para terminar uma visita à farmácia, para curar esta cabeça. Descobrimos, já em casa, que a perna está quase igual.
?
(São 23h e ainda se ouvem foguetes...)