Ontem fui visitar um local que não ia à 20 anos (estou a ficar velha). Fomos à Serra da Lousã visitar as aldeias de xisto. Depois de algumas horas de caminho, lá chegámos à Lousã. O que se passa na Lousã, não vimos quase ninguém na rua? Não é normal ao domingo, acho eu!!! Como a vila pouco tem para visitar partimos rumo à serra, para uma visita às famosas aldeias e ao castelo. Iríamos começar pelo castelo, mas vi-mo-lo em baixo, bem em baixo, sem estrada de acesso. Continuámos rumo a Candal.
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Candal fica mesmo à beira da estrada nacional e está bem preservada, melhor que à 20 anos. Um grupo de habitantes tem feito melhoramentos notáveis. Tem piscina natural, tem um espaço para churrasco. Muito agradável esta aldeia, e calma.
O bebé agora não pode ver água e já estava disposto a atirar-se à água. Está difícil controlá-lo quando há água.
Rumo às outras aldeias, lá seguimos. À 20 anos foi mais difícil dar com a estrada de acesso, agora estão assinalados os acessos. Mas nem sempre as coisas melhoram e a estrada de montanha que à 20 anos era de terra batida mas transitável, quase se tornou num pesadelo para nós. A estrada está pior. Há sítios difíceis de passar. Falámos com alguns visitantes das aldeias e todos se queixavam do mesmo, do péssimo estado da estrada. Nem quero imaginar aquilo no Inverno. É óbvio que com estas condições (péssimos acessos) ninguém quer morar numa aldeia de montanha.
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Parámos numa aldeia habitada por imigrantes, mas já não me recordo do nome. Das poucas que tem capela. Um anjinho tinha deixado algo lá para nós: 10 euros num cantinho na beira da estrada.
Desta aldeia até Talasnal a estrada piorou (o pior percurso).
Talasnal, a aldeia que tinha visto com mais cuidado à 20 anos. Na altura a precisar de grandes reformas. Não pude descer à aldeia, visto que o príncipe bebé adormeceu no meio de tantos balanços.
Ficam algumas imagens:
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Dali fomos a Casal Novo, muito próximo. Também agradável. Daqui já se consegue ver bem a Lousã.
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Lá chegámos ao fim da estrada de montanha, sem saudades da mesma, bem e com o carro sem cor. A terra era mais que muita. De novo à Lousã para descobrir a estrada para o Castelo.
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Já no castelo, demos uma volta a pé no espaço envolvente. De novo o príncipe mais novo numa terrível birra, pronto a atirar-se de cabeça para a piscina natural. Estava um dia frio, mas lá lhe deixámos molhar os pés.
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A Serra da Lousã é um espaço muito agradável, mas por favor alguém que faça alguma coisa para melhorar os acessos.